Audiência discute interrupções de energia elétrica na zona rural

Durante exposição do Gerente de Serviço de Campo da CPFL, Clauber de Marchi Pazin revelou que nos mais de 100 anos de existência da concessionária, no mês de novembro passado foi registrado o pior temporal de sua história.

Disse ainda que 80 por cento das interrupções de energia deve-se a queda de árvores. “O problema não é a chuva e sim o vento”, pontuou.

O Secretário de Agricultura da prefeitura (SAGRA), Chico Maia, como mais participantes da Audiência, reclamou dos serviços prestados pela Companhia, principalmente o 0800 que não atende as solicitações dos contribuintes.

O Diretor da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMA), José Carlos Fernandes, cobrou uma ação preventiva da CPFL em situações emergentes, além de defender um melhor projeto de arborização para o município.

O Presidente do Sindicato Rural de Bauru, Maurício Lima Verde, revelou que a entidade registrou 154 reclamações de produtores em Novembro e recomendou ação no Ministério Público para ressarcimento de prejuízo.

O meteorologista do IPMET (Instituto de Meteorologia da Unesp/Bauru) José Carlos Figueiredo, disse que o índice de chuva no mês passado foi normal em relação ao previsto. Já novembro dos anos anteriores ficou abaixo da média e acrescentou: “a chuva não é maldita e sim, benéfica”.

Clauber, respondendo algumas cobranças formuladas durante o evento, garantiu que a CPFL segue as normas determinadas pela ANAEL e, portanto, faz o ressarcimento do prejuízo ao consumidor (eletro domésticos) quando comprovado que o problema foi provocado por queda de energia. Observou, porém, que não há ressarcimento para produtos perecíveis.

Também comentou, além de solicitar apoio, na divulgação de um trabalho de conscientização junto aos produtores rurais para que se amplie a distância de 5 para 30 metros na plantação de eucalipto no curso da passagem da rede elétrica na zona rural.

Nivaldo José – Assessoria de Imprensa

Reprodução: Câmara Municipal de Bauru