Audiência pública discute questão da água em Bauru
De acordo com o prefeito, o Departamento de Água e Esgoto ficou sem investimentos de vulto por quase 20 anos. Houve ainda problemas de assoreamento e devastação da mata ciliar do Rio Batalha, ao longo do tempo. Na opinião do prefeito o Município vive também o dilema se esta estiagem que atingiu todo o sudeste é um fato atípico ou vai se tornar padrão e se isto ocorrer, com a redução do volume de chuva, a situação tende a se agravar. Agostinho apontou que o Município vem enfrentando a crise do desabastecimento com a perfuração de novos postos. Foram dez nos últimos anos e mais dois – um no Val de Palmas e outro no Jardim TV, vão ser entregues nos próximos meses.
Há também, de acordo com o prefeito necessidade de que a população tome consciência de que é preciso reduzir o desperdício. “Embora não tenhamos como coibir o consumo interno, o projeto de Lei que encaminhamos para a Câmara tem também o sentido educativo, porque queremos combater o desperdício externo.
Depois do prefeito, a Hidrosan, responsável pela produção do Plano Diretor de Água, apresentou seu trabalho. O engenheiro responsável Luiz di Bernardo comentou que Bauru precisa reduzir o volume de perda da água produzida. Enquanto a média nacional está em 39,5%, Bauru apresenta perda com vazamentos, fraudes no sistema, tubulações antigas, excesso de pressão, que chega a 50%. Segundo ele, em Limeira, este volume de perda foi reduzido para 15%.
O Plano Diretor de Água aponta para a necessidade de se aumentar a capacidade de reserva no Rio Batalha, em um outro ponto, adiante da atual captação, para se atender a demanda, com a elevação da outorga para coleta de 552 litros por segundos. O plano aponta como inviável a captação no Ribeirão Água Parada, ou se trazer água do Rio Tietê, por conta do alto índice de bactérias, que segundo o engenheiro Luiz di Bernardo, dificulta a potabilidade, já que não “seria com qualquer estação de tratamento que se resolveria este problema”. O plano diretor apresentado visa suprir a necessidade de abastecimento por 20 anos, e pela projeção, em 2034, Bauru teria uma população em torno de 474 mil habitantes. A expectativa é que também se reduza o volume de perda da água produzida para 25%. Desta forma, com a combinação do aumento da reservação e a redução da perda da água produzida, se equilibraria o sistema de abastecimento no Município de Bauru.
Adão Nereu
Assessoria de Imprensa
Reprodução: Câmara Municipal de Bauru
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