Grupos contrários rejeitam comissão para analisar projeto de festas clandestinas

A Câmara Municipal recebeu, nesta segunda-feira (20/02), documento assinado por movimentos contrários ao projeto de lei que dispõe sobre a proibição de “festas clandestinas” (Processo 202/16), no qual solicitam que os parlamentares rejeitem a proposta, de autoria dos ex-vereadores Moisés Rossi e Paulo Eduardo de Souza, na sessão do dia 6 de março, quando o texto volta à pauta legislativa após ter sido sobrestado por três sessões para que a discussão sobre o assunto fosse aprofundada em audiência pública.

Realizada na última sexta-feira (17/02), a reunião, convocada por iniciativa de Sandro Bussola (PDT) e Telma Gobbi (SD), presidente e vice da Mesa Diretora, encaminhou a sugestão de que a votação do projeto não acontecesse até que uma comissão, formada por parlamentares e representantes de movimentos interessados no tema, analisasse o texto que tramita pela Casa de Leis.

A sugestão foi apresentada pelo chefe do Legislativo porque mesmo os favoráveis a uma nova regulamentação sobre as festas reconheceram, na audiência, a necessidade de se rever alguns pontos do texto.

No documento entregue hoje aos parlamentares, contudo, os grupos contrários à proposta rejeitam qualquer tipo de emenda e explanam os motivos pelos quais classificam o projeto como “perigoso” e “inútil”.

Assinam o documento: Liberdade e Luta – Bauru, Campanha Não Empata Meu Rolê, Juventude Rosa Negra – Bauru, Juventude Socialista PDT, Frente Anarquista e Libertária, Esquerda Marxista, MNS – Movimento Negro Socialista, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Instituto dos Advogados do Interior Paulista (IADV), Comissão de Repúblicas Universitárias de Bauru, Conselho da Comunidade Negra de Bauru e LIVRE – Movimento Estudantil Popular da USC.

VINICIUS LOUSADA

Assessoria de Imprensa

Reprodução: Câmara Municipal de Bauru