CP ouve testemunhas de defesa do vereador Fábio Manfrinato
Quatro testemunhas indicadas pela defesa do vereador Fábio Manfrinato (PP) prestaram depoimentos por videoconferência, nesta quarta-feira (09/12), à Comissão Processante instaurada na Câmara Municipal de Bauru, em razão de denúncia relativa a viagens de agentes políticos supostamente pagas pelo ex-presidente da Cohab Edison Gasparini Júnior (Processo 201/20).
Todas foram unânimes ao relatar a disposição do parlamentar em intermediar questões de interesse público, ligadas aos mais diversos segmentos, sem nunca ter insinuado ou solicitado qualquer vantagem pessoal em troca.
Também testemunharam a postura ética de Manfrinato, acreditando que o parlamentar não procederia de maneira ilícita.
Sobre o caso que motivou a instauração da Comissão Processante, alegaram ter conhecimento sobre as viagens do vereador pela mídia, redes sociais e por informações prestadas pela própria comissão no início da audiência, quando foram lidas a denúncia inicial e a defesa prévia apresentada pelo denunciado que arrolou as testemunhas ouvidas nesta quarta.
Do Plenário, os trabalhos foram conduzidos pela presidente da CP, vereadora Chiara Ranieri (DEM). Coronel Meira (PSL) é o relator e Edvaldo Minhano (Cidadania), membro. Também acompanharam as atividades presencialmente o vereador Sandro Bussola (PSD) e seu advogado, Milton Dotta Júnior.
O primeiro a falar no dia foi Uriel de Almeida. Alegou representar as entidades assistenciais de Bauru e relatou o empenho de Manfrinato e do outro vereador denunciado no processo, Bussola, quando, em 2018, as instituições que atuam na Educação corriam o risco de não terem renovados seus convênios com a administração pública.
Marinez Aparecida Boaventura Belai testemunhou sobre diversas demandas levadas por ela e que foram sanadas pelo mandato de Fábio.
Da mesma forma, Eduardo de Oliveira Pereira citou exemplos de situações em que problemas ligados ao DAE foram resolvidos pela intermediação do vereador.
Já Carlos Felix Ribeiro Filho tratou da atuação de Manfrinato em prol dos direitos das pessoas com deficiência.
Também indicada pela defesa do vereador, Vanessa Araújo não falou à CP, pois a equipe de apoio não obteve êxito em notificá-la.
Advogado de Fábio, Paulo Parmegiani reiterou a importância de que a testemunha seja ouvida. Diante disso, a comissão empenhará novos esforços para que Vanessa seja intimada a depor na próxima terça-feira (15/12), a partir das 14h.
Na ocasião, serão ouvidas também testemunhas arroladas pelo vereador Sandro Bussola.
Para os mesmos dia e horário, também ficou agendado o depoimento do deputado federal Ricardo Izar.
Testemunha de defesa do vereador Manfrinato, o parlamentar seria ouvido na tarde desta quarta, mas oficiou a CP, informando que não teria disponibilidade para falar nesta ocasião, mas que poderia colaborar em outra oportunidade.
Dia 23 de dezembro
Também notificado para depor na tarde de hoje, o deputado federal Cezinha de Madureira (testemunha do vereador Sandro Bussola) informou à comissão que está disponível a falar apenas no dia 23 de dezembro, às 16h.
O parlamentar goza de foro privilegiado e, por essa razão, pode escolher o local, a data e o horário de seu depoimento.
Com a alteração no cronograma, também foi reagendado o depoimento de Sandro Bussola, a fim de que o denunciado não seja ouvido antes de todas as testemunhas que arrolou.
O vereador será ouvido assim que for concluída a participação do deputado Cezinha de Madureira.
Já Fábio Manfrinato e o prefeito Clodoaldo Gazzetta, que também figura como denunciado, falarão à CP na próxima quarta-feira (16/12), a partir das 9h da manhã.
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Reprodução: Câmara Municipal de Bauru
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