Reunião Pública ‘in loco’ discute impasses na obra da Emef Waldomiro Fantini
Na manhã desta quarta-feira (2/2), as Comissões Permanentes de Fiscalização e Controle; Justiça, Legislação e Redação, e de Educação e Assistência Social realizaram uma Reunião Pública “in loco” no prédio da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Waldomiro Fantini, localizado na rua Primo Pegoraro, n.º 2-45, no Parque Santa Cândida e Leão XIII, para discutir o andamento da obra de reforma e ampliação da unidade escolar licitada pelo valor total de R$ 2.198.750,00.
A participação conjunta das três comissões permanentes da Casa de Leis na reunião foi representada pela presença dos vereadores Guilherme Berriel (MDB), Marcelo Afonso (Patriota), Estela Almagro (PT), Chiara Ranieri (DEM) e Pastor Edson Miguel (Republicanos). Também participou do debate, o representante da empresa Gomes & Benez Engenharia Ltda, Orivaldo Afonso da Silva. A construtora foi a vencedora da licitação realizada no final de dezembro de 2020.
O encontro contou com a presença dos representantes do Poder Executivo, o secretário de Obras, Leandro Dias Joaquim; a secretária de Educação, Maria do Carmo Kobayashi; o secretário de Planejamento, Nilson Ghirardello; o assessor de Gestão Estratégica em Educação, Clóvis Cavenaghi Pereira, e os engenheiros da Prefeitura, Bruno Minozzi, Luciana Campos, Luiz Henrique Sartori, Luis Felipe Ribeiro e Ana Carbonie.
Iniciada em março de 2021, a obra tem a previsão de término para junho deste ano. A contratação contempla reforma e ampliação do prédio da escola municipal, com demolição de paredes e piso, retirada de partes das instalações elétricas e hidráulicas, substituição do forro, demolição de pequenas edificações, com reforma completa dos prédios existentes. A área a reformar corresponde a 2.107,46 metros quadrados.
Além disso, as obras contemplam a ampliação da unidade de ensino com a construção de prédios anexos constituídos; a ampliação do pátio, um novo refeitório, novas salas de aulas, sanitários, depósitos e outros com área total a ampliar (construir) de 485,21 metros quadrados, prédio novo com execução de estrutura de concreto convencional e fechamento em alvenaria [tijolos e blocos]. Ainda nas ampliações constam uma nova cobertura em estrutura metálica, com telhas cerâmicas, nova rede de iluminação, instalação de novos bebedouros, aparelhos de ar condicionado, acessibilidade em toda a escola, escadas e rampas de acesso aos níveis de circulação, estacionamento em área externa, novo acesso e nova entrada para público.
Discussão
Para a presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, Estela Almagro (PT), a gestão municipal tem trabalhado de forma equivocada. “Esse é um caso de doação de projeto para uma pasta que as últimas contas demonstram que não tem falta de recursos. Seguiremos acompanhando as obras, mas aqui ficou, por parte dos técnicos, o compromisso de que essas etapas do projeto sejam feitas, que não haja prejuízo para a comunidade e que a obra seja entregue o mais rápido possível”, pontuou a vereadora.
Estela reiterou a responsabilidade sobre os atrasos das obras, destacando o tempo decorrido desde de o início da administração atual. “Faremos diligência nas escolas e com certeza iremos encontrar um grande número de instituições que vão precisar de algum tipo de manutenção. Não existe uma equipe permanente de manutenção na Prefeitura e existe uma dificuldade de contratar equipes e empresas que dão conta dessa demanda. Esse círculo vicioso está se repetindo por conta da morosidade da Secretaria de Educação e do governo Suéllen Rosim”.
Na diligência, Estela contrapôs o orçamento despendido pela pasta para adquirir novos imóveis, no fim de 2021, com a situação dos prédios já existentes. “Temos que chamar a atenção do Executivo porque tendo gasto cerca de R$ 35 milhões na compra de prédios novos ou de terrenos perdeu-se um ano garantindo o financiamento das reformas necessárias”, declarou Almagro.
O mestre de obras da empresa contratada, Orivaldo da Silva, disse que a inexistência do projeto que norteará a obra é “um erro gravíssimo”. “Começamos as obras e, até agora, o projeto não está em nossas mãos. Muitas coisas terão que ser quebradas para adequar ao projeto”, declarou Silva.
Representando o Poder Executivo, o secretário de Obras, Leandro Joaquim, disse que as obras da escola estão “caminhando”. “Nós tivemos alguns casos pontuais de sub dimensionamento dos pilares existentes e tivemos que mexer na parte estrutural de concreto armado, que estava fora de norma. Estamos revisando o projeto e está encaminhado”, declarou o secretário.
Joaquim informou que a demanda da unidade do Parque Santa Cândida é semelhante a de outras escolas do município. “Temos demandas pontuais em cada bairro, por onde a gente olha para Bauru, tem demanda”. O secretário de obras frisou a dificuldade dos servidores da secretaria em atender o alto número de solicitações, pontuando que a possibilidade de contratação de empresas para a construção de projetos está sendo discutida.
Reprodução: Câmara Municipal de Bauru
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