Audiência Pública busca sanar dúvidas acerca das obras da Estação de Esgoto
Diante de impasses e aparentes definições acerca das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), o presidente da Câmara Municipal, Sandro Bussola (PDT), e o presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, Mané Losila (PDT), convocaram Audiência Pública para tratar do assunto.
A reunião acontece nesta quinta-feira (17/08), às 14h, no Plenário Legislativo.
Na semana passada, porém, o presidente Sandro Bussola voltou a questionar os impasses técnicos que impedem o andamento célere dos trabalhos e pontuou os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atrasos.
Inicialmente programada para ser concluída em setembro de 2016, a obra foi contratada por R$ 129 milhões.
“Sabemos que dois reajustes anuais de preço já foram concedidos. Um terceiro está em análise. Isso consome dinheiro do Fundo de Tratamento de Esgoto (FTE), para o qual temos a expectativa de que seja futuramente aplicado na reforma da Estação de Tratamento de Água”, pontuou Bussola ao Portal da Câmara Municipal de Bauru.
Nova preocupação gira em torno do contingenciamento de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) por parte do governo federal, que pactuou o repasse de R$ 118 milhões à Prefeitura para a construção da ETE.
Na última visita ao canteiro de obras, os vereadores foram informados de que a expectativa é de que a estação esteja pronta em dezembro de 2018. Havia, contudo, a possibilidade de que o tratamento preliminar do esgoto tivesse início até o fim deste ano.
Na ocasião, o DAE informou que 53% das obras civis projetadas haviam sido executadas. Elas correspondem a 40% do curto total do projeto, que envolve ainda a compra de equipamentos.
Participações
Os vereadores Sandro Bussola e Mané Losila solicitaram, para a Audiência Pública, a convocação de representantes da autarquia, da Secretaria Municipal de Obras e do Conselho Fiscalizador do Fundo de Tratamento de Esgoto.
Também foram convidados para a reunião representantes da Caixa Econômica Federal, da COM Engenharia (empresa contratada para executar as obras), a Arcadis Logos (responsável pelo projeto) e o consórcio SGS-Enger e JHE, que acompanha e fiscaliza os trabalhos da construtora.

53% das obras civis da ETE haviam sido executadas até o início de julho
VINICIUS LOUSADA
Assessoria de Imprensa
Reprodução: Câmara Municipal de Bauru


