Audiência pública sobre MCMV decide acionar Caixa Federal
Importante destacar que esses temas já foram discutidos em Audiências Públicas realizadas anteriormente tanto, na Câmara Municipal quanto na prefeitura, e, que até o momento, nada foi resolvido.
O Síndico do Condomínio Mirante da Colina, Edson Soares Silva disse: “o povo que paga está pagando por aquele que não paga. Pelo amor de Deus, me ajuda já fui até ameaçado de morte”. “Se os órgãos públicos não podem fazer nada o que nós podemos”, questionou Leda Ramos, representando o Condomínio Santana.
O DAE – Departamento de Água e Esgoto – através da responsável pelo Setor de Receita, Iracema Carvalho de Araújo, explicou que a individualização dos hidrômetros, uma das reivindicações, só pode ser executada após aprovação em assembleia dos moradores e ainda que o documento seja registrado em cartório. Observou que a dívida de todos os condomínios gira em torno de R$ 2 milhões.
A representante do prefeito Rodrigo Agostinho, Silvia de Deus, admitiu que o poder público não pode fazer muita coisa: “a prefeitura não tem como resolver os problemas, tem como colaborar”. Também apresentou como sugestão uma reunião no gabinete do prefeito em busca de soluções.
Já o Procurador Jurídico da Prefeitura Ricardo Chamma, foi mais enfático. “Nós estamos impedidos de fazer qualquer ação em unidade particular, podemos buscar atitudes contra a Caixa Econômica Federal”, emendou. Se propôs ainda a ser o elo com a OAB/Bauru.
A Superintendência da Regional da Caixa Econômica Federal não enviou representante para a Audiência Pública. O vereador Natalino Davi da Silva comunicou que a reunião proposta com o prefeito foi pré-agendada para o próximo dia 13, às 9:30 hrs.
Também participaram da Audiência: assessores parlamentares, da SEBES e SEMMA, além de Gilson Ayres, representante da Suprema, empresa que administra a maior parte dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, em Bauru.
Nivaldo José – Assessoria de Imprensa.

Reprodução: Câmara Municipal de Bauru


