Comissão de Fiscalização recomenda que DAE cobre ressarcimento de R$ 41 mil ao FTE
A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Municipal de Bauru concluiu relatório do processo que examinou balancetes do Fundo de Tratamento de Esgoto (FTE), referentes ao primeiro e ao segundo quadrimestre de 2016.
Os membros do grupo parlamentar acompanharam, por unanimidade, os apontamentos do relator, José Roberto Segalla (DEM), que recomendou, ao DAE e ao Conselho Gestor do FTE, o ressarcimento de prejuízos causados pela aplicação de R$ 1 milhão do fundo em caderneta de poupança.
A escolha por esse tipo de aplicação em detrimento à outra mais rentável produziu diferença de rendimentos, a menor, no valor de R$ 41.968,41.
Em seu relatório, Segalla reconhece a impossibilidade de reunir provas de que houve ação dolosa por parte do diretor financeiro que atuava na autarquia à época (2016), mas pontua que isso não anula a responsabilização por sua escolha, justificada como um experimento de curto prazo, mas que se prolongou por dez meses, conforme apuraram os parlamentares.
Além do ressarcimento aos cofres do FTE, a Comissão de Fiscalização recomenda ao DAE que seja constituído um Comitê Gestor de Aplicação, à semelhança do que já existe na Funprev, para evitar a repetição de episódio semelhante.
Essa sugestão partiu do vereador Sandro Bussola (PDT), presidente da Câmara Municipal de Bauru.
O relatório foi produzido após análise de documentos e oitivas por parte da Comissão de Fiscalização e Controle da Casa, presidida pelo vereador Markinho Souza (PP) e composta ainda por Mané Losila (PDT), Roger Barude (PPS e Natalino Davi da Silva (PV).
VINICIUS LOUSADA
Assessoria de Imprensa
Reprodução: Câmara Municipal de Bauru


