Audiência pública discute corredores comerciais pela segunda vez

Antônio Grillo Neto solicitou desculpas aos empresários pelo imbróglio jurídico e foi questionado por Márcio Milton Carvalho, residente no Jardim Estoril IV, que o pedido deveria ser extensivo aos moradores da cidade.

Márcio Milton também revelou que a instalação de uma pequena escola nas proximidades de sua casa, que agora, se tornou uma grande escola, com mais de 1200 alunos tem criado problemas, por causa das “festinhas” que são realizadas. Ele também defendeu o projeto que trata do Estudo de Impacto a Vizinhança.

O professor de Arquitetura da FAAC – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp e presidente do Conselho da Cidade, José Xaides, revelou que “o debate técnico está carente e que poderia separar o joio do trigo” para contribuir com o projeto.

Xaides também afirmou que a Lei de Zoneamento poderia resolver grande parte da polêmica. Já o prefeito Rodrigo Agostinho disse que a cidade não pode esperar, por isso, espera que o projeto seja colocado em discussão e votação na Câmara o mais breve possível, para garantir a segurança da lei para as pessoas continuar trabalhando.

O morador Pedro Vallentin falou da importância da criação de um abaixo assinado para dar amparo a aprovação da lei para que não haja novos impedimentos jurídicos. A empreendedora Régia de Freitas comentou a dificuldade que vem enfrentando – ela fez financiamento no BNDES – para a instalação de uma indústria de pequeno porte no Jardim Samburá, e não recebe autorização da prefeitura para funcionamento.

Participaram da audiência pública os vereadores: Roque Ferreira, Markinho da Diversidade, Fernando Mantovani, Artemio Caetano Filho, Fábio Manfrinato e Arildo Lima Júnior.

Nivaldo José – Assessoria de Imprensa

Reprodução: Câmara Municipal de Bauru